Direito de convivência

Direito de convivência

Postado por admin em 30/maio/2022 - Sem Comentários

Enunciado aprovado na IX Jornada de Direito Civil.

⚠️ O importante é sempre observar o melhor interesse da criança e do adolescente.

Fonte: IBDFAM

Crise gerou aumento de prisões por falta de pagamento de pensão no Rio.

Crise gerou aumento de prisões por falta de pagamento de pensão no Rio.

Postado por admin em 25/abr/2018 - Sem Comentários

A crise econômica e a ausência dos pais na vida dos filhos são apontadas como fatores determinantes para o aumento nas prisões por falta de pagamento de pensões alimentícias no estado do Rio de Janeiro, de acordo com a juíza designada desembargadora Maria Aglaé Tedesco, da 26ª Câmara do Cível do Tribunal de Justiça fluminense. A magistrada falou sobre o assunto em entrevista à TV Brasil nesta quarta-feira (10/1).

De acordo com dados do TJ-RJ, o número de prisões em 2017 teve um aumento de 6,89% em relação ao ano anterior. Em 2016, a Justiça registrou 5.852 casos, menos do que os 6.255 do ano passado.

“O tribunal do Rio tem um volume grande de ações de alimento e a maior parte das ações é contra o pai. As mães estão com dificuldades de criar os filhos. E ainda há casos de sub-registro, em que os filhos, ou responsáveis, sequer notificam a Justiça do não pagamento”, avaliou.

A magistrada também afirmou que a prisão de 30 dias prevista para esse tipo de situação é tomada apenas em último caso, quando todas as formas de conciliação foram esgotadas. Ela informou que a Justiça faz uma investigação detalhada da condição financeira do pai antes de pedir pela detenção, o único caso permitido no Brasil de prisão civil, de acordo com o Código de Processo Civil.

“O juiz costuma esperar outra forma de solução para esses casos, como a mediação. A prisão pode ser pedida no dia seguinte em que o pagamento não foi feito, mas existe uma cautela, porque a prisão não é o objetivo A gente investiga a vida do pai, mas muitas vezes é uma questão camuflada, já que eles não informam quanto ganham”, afirmou a magistrada, que é coordenadora acadêmica de Direito de Família da Escola da Magistratura do Estado do Rio (Emerj). Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ.

Fonte: Conjur